segunda-feira, 17 de agosto de 2009

16º Encontro do Automóvel Antigo de JF
Uma reunião de amigos regada a muitas emoções, assim pode-se definir o 16º Encontro do Automóvel Antigo.
Mais de 250 carros, 600 inscritos e 20 mil visitantes participaram deste evento, que vai muito além de um encontro de veículos. Em três dias (de 01 a 03 de agosto), carros das mais diversas marcas e modelos, de variadas décadas emocionaram o público presente. Cada um com suas características, com seu encanto, com sua história, remetendo ao passado e, muitos, contando a história do próprio proprietário.
Um programa para toda a família, o 16º Encontro do Automóvel Antigo de Juiz de Fora reuniu não só os apaixonados por automóveis antigos. Pais, filhos, avós, avôs, todos marcaram presença e ficaram admirados com a conservação e preservação dos veículos. “Gosto muito de carros antigos, dá para viajar no tempo, saber um pouco da história. E é um ótimo programa para se fazer com a família. Que criança não gosta de carros?”, declara Domenico Dezolt, que foi conferir as raridades com a esposa e o filho.
No domingo, os 50 carros mais conservados e vistosos receberam um troféu como forma de premiação. Muitas raridades, todas com no mínimo 80% de originalidade, encantaram colecionadores, público presente, jornalistas de todo país, apoiadores e patrocinadores.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Araxá une principais raridades do país


O Brazil Classics Fiat Show, 18º Encontro Nacional de Carros Antigos, organizado pelo Veteran Car Club de Minas Gerais e patrocinado pela Fiat Automóveis, foi realizado no Ouro Minas Grande Hotel e Termas de Araxá, como nas duas últimas vezes, entre 21 e 24 de maio.Realizado há 24 anos, o Encontro Nacional de Carros Antigos teve diversas novidades em 2008 e, antes mesmo de começar, já comemorou um recorde: as inscrições para os carros participantes se encerraram em 15 dias.
“Um dos destaques foi o Spazio Itália, que reuniu 40 automóveis italianos, incluindo 18 Ferraris (incluindo a única F-40 que temos no Brasil) e um exemplar do modelo Iso Grifo, de 1965, carro esportivo italiano com mecânica americana (Chevrolet Corvete). Certamente é o único no Brasil.

Outro grande destaque foi o caminhão de bombeiros de 1920 da marca Seagrave, totalmente equipado e restaurado com muito cuidado pela Transportes Pesados Tatuapé de São Paulo. Um Facel Vega maravilhoso, também peça única no Brasil de 1965 e tantos outros, como Mercedes-Benz Asa-de-Gaivota, 300SL e o que de melhor temos no Brasil, como representantes dos automóveis clássicos.O evento também comemorou os 50 anos da vinda da Simca, fábrica francesa, para o Brasil, com a exposição de 15 veículos da marca, todos muito bem restaurados. Valeu também a presença do “Vigilante” Carlos e sua Simca, saudoso vigilante rodoviário.Cerca de 60 prêmios foram distribuídos entre os automóveis e colecionadores de maior destaque. O troféu Lalique, para o colecionador que mais se destacou desde a última edição e o troféu JK, para o melhor carro nacional.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dias 17,18 e 19 de julho esta agendado para a EXPOCLASSIC 2009VII Encontro Nacional de Veículos Antigos de Novo Hamburgo - RS O Veteran Car Club Novo Hamburgo, realizou a EXPOCLASSIC 2008 com muito carinho e recebeu os antigomobilistas, neste que é um dos principais encontros de veículos antigos do Brasil.
Recebemos aproximadamente 600 veículos com mais de 25 anos de fabricação e um público estimado de aproximadamente 25 mil pessoas. O primeiro encontro, realizado em 2003 na FENAC detem o recorde brasileiro de visitantes em apenas um dia em encontros de carros antigos (15 mil pessoas) aferido pelo Livro dos Recordes (Rank Brasil), para ver a matéria sobre o recorde

sábado, 30 de maio de 2009

Circuito Imperial
A prova na região serrana do Rio é vencido por gaúcho Rogério Franz, com um Hudson 1951.

Durante dois dias de céu azul e calor, o Circuito Imperial Bradesco Auto reuniu 31 pilotos no rali de carros antigos que movimentou a região serrana fluminense, nos dias 5 e 6 de setembro. O grande vencedor da prova foi o engenheiro gaúcho Rogério Franz, que viajou de Porto Alegre à cidade de Teresópolis a bordo de seu Hudson 1951, um raro modelo coupé duas portas da marca americana, absorvida em 1954 pela American Motors. Nos 1.600 quilômetros de distância, o carro, adquirido por Franz em Curitiba no início deste ano por R$ 73 mil, só teve dois problemas mecânicos rapidamente resolvidos. “Por onde passo, o carro é uma atração turística”, diverte-se.

Patrocinado pela Bradesco Auto e produzido pela Media Mundi, o rali começou na manhã de sexta-feira com máquinas de 1929 a 1975. Filho de colecionador, o advogado paulista Alexandre Murad, 26 anos, pilotava o veículo mais antigo, um Ford vermelho, 1929, transformado em barcquet (só banco, motor e estepe). Ganhou do pai a carcaça do veículo. E ele mesmo se encarregou de restaurar. “Gosto dos carros mais antigos, das décadas de 20 e 30, porque são os mais interessantes”, explicou Murad, que passou maus momentos quando o suporte do estepe sucumbiu ao asfalto precário próximo ao município de Sumidouro. Embora fosse o último a chegar, estava sempre com um sorriso escancarado de felicidade pelo desempenho da máquina.

Com uma velocidade média de 80 km — não era um rali de velocidade, mas de regularidade, em que os pilotos têm de obedecer ao ritmo estabelecido para a prova —, o roteiro do primeiro dia, de 200 km, seguiu de Teresópolis pela BR-116 em direção ao município de Sumidouro e daí para Nova Friburgo, com retorno a Teresópolis. A chegada e a largada eram no Teresópolis Golfe Club. Os carros largavam a intervalos de um minuto e era nas cidades menores que chamavam mais atenção. “São relíquias!”, entusiasmou-se um morador do município de Areal, incrédulo após várias cervejas, já no segundo dia de circuito, diante dos carros de época estacionados diante do Museu Rodoviário, instalado na cidade, à margem da antiga BR-3.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Monterey reúne carros históricos em corrida
A 35ª edição da prova homenageou Mário Andretti.

Você já imaginou uma corrida de carros históricos que custam mais de US$ 1 milhão, em sua maioria, competindo como no tempo em que foram produzidos? Não precisa ficar só na imaginação, nós fomos a Monterey, na Califórnia, para conferir e trouxemos imagens para você gravar na memória.

A 35ª edição da Rolex Motery HIstoric homenageou o piloto Mário Andretti, para comemorar os 30 anos de sua conquista na Fórmula 1.

Algumas raridades que estiveram presentes foram: A Mercedes Gran Prix com cem anos de 13 litros levada por seu proprietário George Wingard, o Lotus 79 com o qual Mário Andretti venceu o campeonato mundial de 1978 e o Alfa Romeu 8C - 2900 B 1938 de Ralph Lauren, entre outras raridades de deixar qualquer um babando.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PLACA PRETA - A HISTÓRIA...

Depois de verificar que a grande maioria de informações que saem na mídia, principalmente na internet, sobre a placa preta e outras conquistas do antigomobilismo, são veiculadas com dados distorcidos ou incompletos, e sabendo da verdade, consegui a disponibilização deste espaço, neste sítio, para divulgar dois textos (do Nasser) que esclarecem muita coisa...


CONQUISTAS PARA O ANTIGOMOBILISMO - 1

NASSER

PLACA PRETA

Conto com imodéstia porquanto sou o autor do requerimento, acompanhamento e defesa por memorial e sustentação oral no Contran - a fbva não estava nisto.

Quando, em 1985, propus aos ministros da justiça e dos transportes a criação de uma legislação própria para veículos antigos, a fbva nem existia.

Ao cumprir todo o rito administrativo; conseguir apoio do ministro jarbas passarinho, e o aprovo pelo presidente Itamar Franco um decreto criando a categoria de veículo histórico, foi regulamentado por uma resolução do contran, isto foi em 1993, a fbva não se fez presente.


Àquela época a caracterização como antigo era de 20 anos.


Quando o assunto foi à discussão pública, redigi um memorial e entreguei em audiência formal à comissão encarregada de analisar - a fbva não apareceu;


Houve a convocação de audiência pública para análise das propostas. inscrevi-me e fui o primeiro a falar, conseguindo a aprovação dos presentes - a fbva não estava lá;


Quando houve a publicação da resolução mantendo o conceito, erraram e não compatibilizaram a resolução feita à luz do código antigo - que traçava 20 anos para o antigo, com os 30 anos do novo CTB. A fbva apareceu, convidou o presidente do contran a umas mordomias no rio de janeiro. À volta ele criou uma resolução dando exclusividade à fbva. Juntei a minha indignação e fui explicar a autoridades superiores que isto significava a criação de um verdadeiro cartório para beneficiar uma entidade de poucas ações práticas. Para emitir o certificado, o clube haveria que pagar
à fbva, e com isto, repassar custos aos antigomobilistas.

A autoridade com quem falei prometeu tomar providências.
Allah me ajudou e o presidente do contran foi defenestrado.
Fui ao novo presidente, expliquei o mal-feito que ha
viam praticado, e ele revogou a exclusividade.


Assim, na prática, qualquer clube ou instituição que atenda às exigências do Denatran pode se credenciar diretamente, sem necessidade de filiação à fbva.


Assim também, qualquer pessoa que possua o veículo antigo original e com mais de 30 anos pode solicitar a vistoria a qualquer entidade credenciada legalmente;


Não há propriedade de território para isto, como alguns presidentes de clubes tentam fazer valer.


A legislação é de âmbito federal e assim é válida em todo território nacional. Um certificado emitido em Porto Alegre é válido em Fernando Noronha e vice-versa;


A legislação não estabelece pontos por itens e coisas parecidas.

O governo traça do geral e não do específico. A ele vale o que a entidade credenciada informou - não se pense que o clube anexa ao certificado o mapa de pontuação, isto é um assunto administrativo interno.


Entendo que o roteiro da fbva seja um bom princípio e uma tentativa de caminho, mas se um clube atesta que o veículo atende às exigências legais, está atestado
e ao detran estadual cabe acatar.

O que ocorre, lamentavelmente, é que os detrans não são esclarecidos a respeito e na maioria das vezes desconhece o assunto. Assim, criam dificuldades, mas nada que a exibição do código de trânsito e resolução pertinente não resolvam.


A fundação memória dos transportes, tem o credenciamento número 1 para certificar originalidade - e nunca viu necessidade de ser filiada à fbva para ter seus documentos acatados.


houveram discussões para a votação do novo Código, e eu sustentei com o coordenador a manutenção.

Nasser

09/02/2006

PRIMEIRO PLACA PRETA

O primeiro automóvel licenciado no Brasil como veículo antigo de coleção, foi o willys executivo - a limousine - 1967, de propriedade da Fundação Memória do Transporte. Levou as placas JEI 0001/DF, da série designada pelo Detran/DF para identificar os artigos.

o licenciamento foi feito pelo Detran/DF, primeira autarquia a criar um rito para caracterização, e a afixação da placa foi feita pelo entao presidente do contran Kasuo Sakamoto.

domingo, 5 de abril de 2009

Citroën DS
O carro mais bonito de todos os tempos.



Assim que foi lançado, em 1955, o Citroën DS foi visto como a grande sensação do meio automotivo. Mais de 50 anos depois, a originalidade e beleza de suas linhas continuam marcantes − e foram decisivas para dar ao DS o título de carro mais bonito de todos os tempos, de acordo com uma votação promovida pela revista britânica Classic & Sports Car.

A votação elegeu os dez carros mais bonitos da história. O júri foi composto por 20 designers de carros premiados − nomes como Giorgetto Giugiaro, responsável por projetos importantes de diversas marcas, entre elas Maserati, Fiat e Volkswagen; Ian Callum, diretor de design da Jaguar; Peter Stevens, responsável pela McLaren F1; e Marcello Gandini, designer de carros como o Lancia Stratos e o Lamborghini Countach.
O design belíssimo do DS vem de uma perfeita união entre o estilista e escultor Flaminio Bertoni e o engenheiro André Lefévre. Com esses dois talentos, surgiu um carro com design e aerodinâmica vivendo em completa sintonia.
Mas o DS não é fantástico somente em seu exterior. Ele também superou todos os padrões automotivos vigentes na época, inovando na suspensão, comportamento aerodinâmico, frenagem e direção. Sua herança ao mundo automotivo pode ser sentida até os dias de hoje: se os veículos de hoje em dia freiam bem, se comportam de maneira perfeita na estrada e não deixam a desejar em matéria de conforto, é em grande parte porque, em meados da década de 1950, a Citroën lançou o DS.

Em seu currículo, o DS foi carro oficial de ministros, prefeitos e, principalmente, do General Charles De Gaulle, que deixava explícito seu enorme apreço pelo veículo. Também aparecem vitórias nas principais provas de rali, como o Rali de Mônaco, a Volta de Córsega e a Prova Liége-Sofia-Liége, mostrando um ótimo desempenho em todos os tipos de terreno. Com isso, a Citroën inventou o profissionalismo nas competições automotivas.
Sua história cheia de inovações só podia ter como resultado o título da Classic & Sports, desbancando marcas como Jaguar, Ferrari e Lamborghini e mostrando que o Citroën DS vai sempre continuar surpreendendo.

segunda-feira, 23 de março de 2009


Fusca - 50 Anos
A Exposição “Fusca – 50 anos de Brasil” reunirá colecionadores, artistas plásticos, jornalistas e amantes do Fusca, em São Paulo.
A Volkswagen do Brasil comemora os cinquenta anos do Fusca no Brasil com a exposição “Fusca – 50 anos de Brasil” e o lançamento de selo e carimbo alusivo à data. A solenidade acontece hoje, dia 18 de fevereiro, na Volkswagen Haus, showroom da marca em São Paulo. Além da cerimônia de lançamento do selo e do carimbo dos 50 anos do Fusca brasileiro, os convidados terão a oportunidade de apreciar modelos que marcaram época, como os veículos de 1959, 1965, 1974 e 1986.

O primeiro Fusca, na época chamado de “Volkswagen de Passageiros”, saiu da linha de montagem da Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo no dia 3 de janeiro de 1959. De 1950 até 1996, último ano de produção do modelo, foram vendidas 3,1 milhões de unidades do automóvel.

O Fusca inspirou a criação de outros modelos, como a Brasília, apresentada em 1973 como uma opção mais sofisticada ao "besouro"; o SP2, projeto integralmente desenvolvido no Brasil e que primava pelas formas arrojadas; e o VW-1600 com quatro portas, popularmente conhecido como "Zé do Caixão", devido à disposição das maçanetas nas quatro portas.

Ícone da índustria automobilística brasileira, o Fusca foi homenageado com um dia oficial em comemoração ao modelo. Dia 20 de janeiro é o Dia Nacional do Fusca, instituído pela Volkswagen em conjunto pelo então Sedan Clube, no final dos anos 80, em homenagem aos fãs do automóvel, que costumavam se reunir com seus Fuscas para contar histórias sobre o modelo. Em 1996 a Prefeitura Municipal de São Paulo oficializou o dia 20 de janeiro como Dia Municipal do Fusca, instituído pela Lei Municipal nº 12.202/96.

Primeiros tempos

A partir de 1953, os primeiros Fuscas foram montados em um galpão alugado pela Volkswagen no bairro do Ipiranga, em São Paulo (SP). O Fusca já era montado no Brasil desde 1951, mas pela empresa Brasmotor. Os carros eram importados da Alemanha e montados no sistema CKD (Completely-Knocked-Down, ou completamente desmontados). Em 1959, a produção do modelo foi iniciada na fábrica da Anchieta de onde saíram as primeiras unidades do Fusca brasileiro.

Nas décadas seguintes, o carro assumiu a liderança entre os veículos de passeio e continuou a ser fabricado até 1986, quando foi aposentado pela primeira vez. Sete anos depois, o então presidente da república, Itamar Franco, solicitou à Volkswagen que o Fusca voltasse a ser produzido. O “segundo mandato” do modelo durou até junho de 1996, quando o Fusca se despediu. O modelo permaneceu na liderança de vendas do mercado por 24 anos consecutivos (1959 até 1982).

quarta-feira, 18 de março de 2009


Museus de carros antigos
Colecionadores e apaixonados por carros antigos ganham espaço em todo o Brasil.

E também nesse caso a referência é o incremento na produção nacional. Antes disso, carro novo era coisa de ricos, que podiam pagar pelos importados. A alternativa para quem tinha menos dinheiro era comprar um carro usado e conservá-lo até acabar. Carro antigo, portanto, não era luxo de coleção, era alternativa de transporte cotidiano. Como acontece hoje em Cuba, onde a população remenda carros produzidos há meio século. Quando a indústria automobilística brasileira atingiu grande escala, nos anos 50 e 60, os carros antigos nacionais e importados foram liberados para os colecionadores.

O primeiro museu de carros antigos no Brasil foi aberto pelo engenheiro paulista Roberto Lee, nos anos 70. Ele começou expondo sua coleção num galpão industrial, na cidade de São Paulo. Depois levou o acervo,que chegou a reunir 150 carros, para sua fazenda em Caçapava, às margens da rodovia Presidente Dutra. Lee era o líder dos colecionadores brasileiros, cabia a ele organizar encontros nacionais, que foram suspensos por vários anos depois de sua morte, em 1975. O museu ficou aberto mais alguns anos, até o início da década de 80, mas acabou fechado pela família. A herança de Lee inclui um Tucker, carro revolucionário lançado em 1948, por Preston Tucker (1903-1956).Trouxe inovações de segurança que mais tarde se tornaram padrão: cinto de segurança e painel estofado e sem protuberâncias. Apesar das qualidades do produto, a fábrica foi sufocada pela concorrência e faliu depois de produzir somente 51 veículos. Apenas dois estão fora dos Estados Unidos hoje: um no Japão e outro em Caçapava, hoje escondido do público.
Lee relacionava-se com alguns dos maiores colecionadores da Europa e dos Estados Unidos, onde o hábito de conservar carros antigos começou há muito tempo. Nos Estados Unidos, o diplomata e empresário Larz Anderson e sua esposa, começaram a juntar carros em 1998. Hoje a coleção virou um museu na antiga casa dos dois, na cidade de Brookline, no estado de Massachusetts. Na Europa, os grandes nomes entre os colecionadores foram o francês Henri Malarte e o belga Ghislain Mahy. Malarte começou sua coleção em 1931 com um Rochet Shneider de 1898. Em 1959, ele comprou um castelo e criou o primeiro museu francês do gênero, que funciona até hoje, com acervo de 120 carros e 53 motocicletas. O legado de Mahy é bem maior: mil automóveis, dos quais 450 estão em exposição no Centre Mondial de l ´Automobile, em Bruxelas.

Estima-se hoje em dia que o número de brasileiros colecionadores, seja de 40 mil em todo o país e esse número tem influenciado diretamente na abertura de novos museus. Em Brasília, por exemplo, até pouco tempo, o único vínculo histórico da cidade com a roda era um discreto monumento no estacionamento do Memorial JK: o Galaxie bordô do presidente, parado numa vaga, com uma cobertura de concreto e paredes de vidro. Entre colecionadores de automóveis antigos do país, Brasília é conhecida pela abundância de exemplares nacionais. Neste ano, o primeiro museu foi inaugurado, o Museu do Automóvel de Brasília, depois de nove anos de esforços para transformar em museu um galpão ao lado do Memorial JK. Num espaço de mil metros quadrados estão expostos 60 automóveis, com destaque, como exige a cidade, para os modelos nacionais.
A novidade de Brasília é algo que vem se repetindo em várias cidades brasileiras.Nos últimos quatro anos, quatro museus foram inaugurados no Brasil. Cada vez mais as coleções particulares de carros antigos são levadas para espaços permanentes de exposição. Canela, na região serrana do Rio Grande do Sul, tem desde 2001 um prédio especialmente construído para abrigar 40 automóveis produzidos dos anos 20 aos anos 70, o Museu do Automóvel Anos Dourados. Também no Rio Grande do Sul, em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, está a maior coleção pública de carros antigos do Brasil: o ULBRA (Museu de Tecnologia da Universidade Luterana do Brasil), com 270 carros utilitários e motos.

Com cerca de 60 carros das décadas de 10 a 50, algumas carruagens e diligências, motos e bicicletas o Museu do Automóvel de São Paulo é um espaço reservado que conta, na prática, a história do automóvel e serve de inspiração para aqueles que apreciam e querem conhecer mais sobre automóveis antigos, o espaço é uma autêntica máquina do tempo. No bairro da Mooca, também em São Paulo, está o charmoso Vilarejo São Paulo, que abriga, em média, 62 veículos antigos. Apesar de pequeno- são apenas 500 metros quadrados - o novo espaço cultural paulistano ganhou decoração especial, que garante sensação de nostalgia até para os mais modernos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Pebble Beach


O mais importante concurso do mundo recebeu mais de 200 carros, todos premiados.

Os principais colecionadores de automóveis clássicos do globo em uma região que reúne charme e elegância. Relíquias restauradas impecavelmente concorrendo entre si para disputar qual é a mais exclusiva. Esse é o cenário encontrado na Costa de Monterey, na Califórnia, Estados Unidos, durante o Pebble Beach Concours d´Elegance.

O mais conceituado concurso de elegância do mundo chega a sua 58ª edição com mais de 200 carros premiados de mais de 12 países, que foram julgados em 24 categorias.

“Para participar deste evento o carro deve ter um elevado nível de elegância, graça e um estilo único, que só os modelos exclusivos podem oferecer”, afirmou a presidente do concurso, Sandra Kasky Button. “Só os mais bonitos e raros são convidados”, completa Sandra.

O modelo considerado “O melhor da Amostra” foi um Alfa Romeo 8C 2900B Touring Berlinetta de 1938 do presidente e chefe de operações corporativas da Microsoft, Jon Shirley.

O 8C 2900B foi o mais prestigiado Touring da década de 30. Nesse modelo foram fabricadas apenas 33 unidades para uso em estrada, entretanto este é o único com essa carroceria Berlinetta. O modelo premiado foi muito usado nos comerciais da marca Alfa Romeo pelo mundo.

O concurso ainda comemorou os 100 anos da Lancia.