Circuito Imperial
A prova na região serrana do Rio é vencido por gaúcho Rogério Franz, com um Hudson 1951.
Com uma velocidade média de 80 km — não era um rali de velocidade, mas de regularidade, em que os pilotos têm de obedecer ao ritmo estabelecido para a prova —, o roteiro do primeiro dia, de 200 km, seguiu de Teresópolis pela BR-116 em direção ao município de Sumidouro e daí para Nova Friburgo, com retorno a Teresópolis. A chegada e a largada eram no Teresópolis Golfe Club. Os carros largavam a intervalos de um minuto e era nas cidades menores que chamavam mais atenção. “São relíquias!”, entusiasmou-se um morador do município de Areal, incrédulo após várias cervejas, já no segundo dia de circuito, diante dos carros de época estacionados diante do Museu Rodoviário, instalado na cidade, à margem da antiga BR-3.
Durante dois dias de céu azul e calor, o Circuito Imperial Bradesco Auto reuniu 31 pilotos no rali de carros antigos que movimentou a região serrana fluminense, nos dias 5 e 6 de setembro. O grande vencedor da prova foi o engenheiro gaúcho Rogério Franz, que viajou de Porto Alegre à cidade de Teresópolis a bordo de seu Hudson 1951, um raro modelo coupé duas portas da marca americana, absorvida em 1954 pela American Motors. Nos 1.600 quilômetros de distância, o carro, adquirido por Franz em Curitiba no início deste ano por R$ 73 mil, só teve dois problemas mecânicos rapidamente resolvidos. “Por onde passo, o carro é uma atração turística”, diverte-se.
Patrocinado pela Bradesco Auto e produzido pela Media Mundi, o rali começou na manhã de sexta-feira com máquinas de 1929 a 1975. Filho de colecionador, o advogado paulista Alexandre Murad, 26 anos, pilotava o veículo mais antigo, um Ford vermelho, 1929, transformado em barcquet (só banco, motor e estepe). Ganhou do pai a carcaça do veículo. E ele mesmo se encarregou de restaurar. “Gosto dos carros mais antigos, das décadas de 20 e 30, porque são os mais interessantes”, explicou Murad, que passou maus momentos quando o suporte do estepe sucumbiu ao asfalto precário próximo ao município de Sumidouro. Embora fosse o último a chegar, estava sempre com um sorriso escancarado de felicidade pelo desempenho da máquina.Com uma velocidade média de 80 km — não era um rali de velocidade, mas de regularidade, em que os pilotos têm de obedecer ao ritmo estabelecido para a prova —, o roteiro do primeiro dia, de 200 km, seguiu de Teresópolis pela BR-116 em direção ao município de Sumidouro e daí para Nova Friburgo, com retorno a Teresópolis. A chegada e a largada eram no Teresópolis Golfe Club. Os carros largavam a intervalos de um minuto e era nas cidades menores que chamavam mais atenção. “São relíquias!”, entusiasmou-se um morador do município de Areal, incrédulo após várias cervejas, já no segundo dia de circuito, diante dos carros de época estacionados diante do Museu Rodoviário, instalado na cidade, à margem da antiga BR-3.
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